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Relatório Social Baseado no Cadastro Único - RSBCAD: O que é, para que serve e como funciona?

O Relatório Social Baseado no Cadastro Único é um tipo de diagnóstico socioterritorial (se você quiser entender o que é, para que serve, quais são as exigências e qual é a importância de um diagnóstico socioterritorial, clique aqui). As principais características do RSBCAD são: uso do cadastro único como principal fonte de dados, aplicabilidade na ampla maioria dos municípios brasileiros, o uso de metodologias científicas para mensurar a vulnerabilidade social em diferentes dimensões, a possibilidade de atualização frequente, o direcionamento prático dos dados para solução de problemas e o baixo custo em comparação com outros métodos.


O RSBCAD é realizado a partir de 5 principais etapas: Aquisição dos dados, processamento e análise, produção do relatório e exibição dos dados. O processo não é muito diferente da elaboração comum, porém, através do uso de técnicas e ferramentas de tecnologia, o RSBCAD consegue realizar estas etapas com um custo reduzido e frequência maior, conforme compreenderemos a seguir.


A primeira etapa, de aquisição dos dados, é feita através de ferramentas governamentais, como CECAD, RI Social, VIS data, entre outros; também são usados dados fornecidos pela própria prefeitura, entre outros. Estes dados serão usados para compreender a realidade social de cada família individualmente, mantendo sempre o sigilo e privacidade destas.


A segunda etapa, de processamento e análise, é onde a equipe técnica irá aplicar os filtros demográficos, a contagem de famílias em determinadas situações de risco, como famílias sem acesso à água, famílias com renda per capita abaixo de R$ 100,00, sem acesso à educação, entre outros mais de 20 aspectos. Também são aplicados filtros por características demográficas para cada uma das dimensões da vulnerabilidade social, filtros de idade, sexo, entre outros, indicando quais populações sofrem mais em cada situação. Aqui são aplicadas, também, metodologias científicas de mensuração da vulnerabilidade social, para expressar a proporção entre as diferentes dimensões na vulnerabilidade social do município, mostrando quais aspectos de vulnerabilidade mais ocorrem e quais devem ser combatidos para ter um melhor impacto na vulnerabilidade social geral da cidade. Para processar, mapear e exibir uma quantidade tão grande de dados de forma confiável e rápida, são usadas ferramentas comuns de ciência de dados, como Python e ferramentas GIS, por exemplo.


Após o processamento e análise dos dados, é elaborado o relatório em si, registrando e organizando os dados demográficos, de vulnerabilidade e de território, destacando os principais problemas e apontando caminhos para sua resolução.


O relatório é exibido em duas formas: Um documento clássico, contendo todos os mapas, tabelas e análises reunidos em um só arquivo, podendo ser usado da mesma maneira que os diagnósticos socioterritoriais desenvolvidos com outros métodos. Os dados também são exibidos em uma plataforma dedicada a isso, com os mapas, tabelas e gráficos interativos, tornando o acesso às informações mais simples, menos técnico, mais prático e ágil para o uso diário. Também são publicados, caso seja da vontade do município, análises mais específicas através de posts no Blog, onde situações do cotidiano são usadas para ilustrar estratégias urbanísticas de desenvolvimento social.


Graças ao método de trabalho, esse processo pode ser realizado em até um mês, fornecendo sempre mapas, tabelas, gráficos e textos que demonstram a realidade social mais recente de um município de um modo compreensível e direcionado não apenas ao cumprimento das exigências burocráticas, mas à aplicação prática de planejamento.


Veja aqui um exemplo aplicado do relatório. Caso queira dar esse passo em direção ao desenvolvimento social no seu município, entre em contato conosco.

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